Policiais militares estão parados desde o dia 19 de dezembro e policiais civis desde 20 de dezembro. Justiça considerou a greve ilegal.
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Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte (Foto: Thyago Macedo/G1)
No 21º dia de greve de policiais e bombeiros militares no Rio Grande do Norte e 20º da Polícia Civil, o governador Robinson Faria falou pela primeira vez sobre o tema. Durante encontro com a imprensa nesta segunda-feira (8), Robinson reconheceu o direito dos policiais de receberem os seus salários e argumentou que a população também tem direito à segurança. “É direito sagrado do policial receber salário em dia e do cidadão ter segurança”.
O governador disse ainda que não pediu a prisão dos grevistas. “O governo não pediu punição dos policiais, pediu para que a greve acabasse, porque de acordo com a lei brasileira não é permitida greve de policial. O governador não pediu para punir, para prender policiais”, declarou.
Além disso, Robinson Faria disse que “prestigiou” a polícia com aumentos e promoções durante seu mandato, e que espera que a greve seja finalizada após o pagamento dos salários de dezembro que, segundo ele, deve ser efetivado entre os dias 11 e 12 deste mês de janeiro. Segundo ele, por telefone, ele pediu ao presidente Michel Temer a renovação da presença das Forças Armadas do RN. Desde o dia 30 de dezembro, 2,8 mil homens das Forças Armadas reforçam a segurança no estado.
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Forças Armadas reforça o patrulhamento no RN desde o dia 30 de dezembro (Foto: Reprodução/GloboNews)